Concebida  pelo  terapeuta corporal americano Thomas Myers, esta técnica  de liberação miofascial e integração estrutural surgiu nos anos de 1990.  O conceito TRILHOS ANATÔMICOS pode ser traduzido por um mapa de “conexão anatômica” de corpo inteiro – uniões fasciais e neuromiofasciais que inclui músculos, ossos, ligamentos, tendões e fáscias dispostos numa rede de tecido conectivo em vários planos  formando cadeias funcionais.        
       Através do seu estudo em laboratório de anatomia pode-se ver as várias camadas de estruturas que transmitem sequencialmente suas mensagens bioquímicas e mecânicas ao longo de uma rede conectiva de tecido colagenoso. Tudo isso ajudou a melhor compreender como se organizam os movimentos e as tensões mecânicas que se distribuem ao longo do nosso corpo.
      A partir de um protocolo de avliação física  pode-se verificar os locais onde essas redes de  conexão encontram-se disfuncionais e então, elaborar uma estratégia de tratamento com técnicas de liberação miofascial e reestruturação funcional.
       Sua prática requer conhecimentos anatômicos específicos e o aprendizado de técnicas manuais estratégicas para a liberação das estruturas que estão modificando a tensegridade e a fluidez mecânica dos diferentes tecidos e assim alterando  a homeostase.