Trata-se de uma atividade física que favorece a performance corporal por fundamentar-se nas propriedades do tecido conjuntivo que envolve praticamente todos os tecidos do nosso  corpo, em especial o tecido neuromusculoesquelético.

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       A maioria das lesões que sofremos não são lesões musculares mas sim do tecido conjuntivo, onde estão assentadas as fibras musculares.

       Este tecido conjuntivo, a fáscia, é seis vezes mais inervada do que o músculo e altamente responsiva às lesões. Hoje sabemos por meio de vários trabalhos científicos que podemos "fortalecer" o tecido fascial (fáscia) através de exercícios apropriados, com ritmo e movimentos que promovem maior resiliência ao mesmo tempo em que estimulam a atividade celular dos fibroblastos e da matriz extracelular, fortalecendo assim a fáscia.

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       Devido às propriedades viscoelásticas da fáscia e sua responsividade neural, os exercícios realizados em cadeias miofasciais e com maior consciência proprioceptiva aumentam sobremaneira a sua elasticidade influindo em menor risco de lesão durante o treino e levando ao aumento da resiliência tecidual.

          Após um período médio de seis meses de treino, obtém-se um corpo mais flexível e forte, além de melhorar a postura, a funcionalidade e a dor.

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